Lembrando de John Bonham, que em 25 de setembro de 1980, a bateria deste fantastico musico nos deixava: ao contrário do que se acredita, John Bonham era mais do que um baterista bombástico. ele realmente era um músico de alma e energia . Bonham era admirado por sua velocidade, potência e sons característicos.
Considerado um dos melhores bateristas da história do rock. Em 2011 os leitores da Rolling Stones consideraram Bonham o “melhor baterista de todos os tempos” influenciando vários bateristas, desde os mais conhecidos até os menos. John Bonham utilizava baterias da marca Ludwig, de vários modelos, porém, os de destaque foram: Green Sparkle(1972) e Amber Vistalite(1973-1975).
Quando Jimmy Page pensou em formar os Led Zeppelin, convidou Robert Plant, que lhe sugeriu Bonham para a bateria, que assim passou à frente de B.J.Wilson dos Procol Harum e de Ginger Baker que viria a fazer parte do Cream, que, segundo se falava, pertenciam à lista de Page.
O próprio Bonham contava essa história: “Eu tinha duas ofertas excelentes: de Chris Farlowe e de Joe Cocker. Farlowe já tinha o nome feito e eu sabia que Cocker chegaria lá, mas quando vi meu amigo (Plant) aliado à Jimmy Page, não pensei duas vezes”.

Bonham usava as baquetas mais pesadas e mais compridas disponíveis, a que ele chamava “árvores”. O seu estilo pesado inicial era bem demonstrado em “Immigrant song”,”Moby Dick”, “When the levee breaks” e “The ocean”. Embora não fosse considerado tão solto como Keith Moon, nem tão respeitado pela crítica como Ginger Baker, a sua potência por detrás da bateria influenciou praticamente todos os bateristas do hard rock e do heavy metal. Os seus solos de bateria, primeiro em “Pat’s delight” e depois em “Moby Dick”, duravam normalmente pelo menos meia-hora; Bonham usava inclusive as mãos, obtendo assim um som diferenciado.