A reação quanto à suposta subcultura stoner e suas bandas crescem no Brasil o gênero musical, que até hoje nunca emergiu da cena underground, ao contrário das notavelmente famosas bandas de punks. Como o Brasil é um dos países campeões mundiais contra a subcultura e se tornou um grande alvo de polêmica da sociedade, que em sua maioria passou a concordar com os grupos que mesclam a tradição, família e propriedade, como um carro chefe contra.
A música stoner, geralmente, combina tempos lentos, riffs pesados e a atmosfera pessimista e sinistra, com a agressão, os vocais rasgados e os tempos rápidos do Hardcore, além de instrumentais elaborados a partir do Southern rock. Stoner doom indicar o tipo de rock que vem desde o início do Black Sabbath e da banda Kyuss lento e denso . Muitos compõem canções lentas, enquanto outros usam a alta velocidade com mais frequência.
Aparentemente, tem a ver com a lentidão, a sujidade e a sensação geral de decadência que as músicas transmitem”. Os instrumentos de guitarra e baixo, são afinados em tons mais baixos que o comum, assim como bem distorcidos, e sendo em muitas vezes tocados com grande quantidade de efeitos para produzir um som mais espesso e grosseiro. Além disso, os solos de guitarra são muitas vezes distantes. A bateria é normalmente tocada no modo típico do Doom, mas alguns bateristas aplicam o D-beat ou o pedal duplo durante passagens mais rápidas ou nos curtos breakdowns, que são características. Sofrimento, abuso de drogas, política contemporânea e raiva perante a sociedade são os temas líricos mais explorados.
Stoner Doom e o Niilismo convivem em uma relação tênue com a com o niilismo que atingiu os mais variados campos do mundo contemporâneo (literatura, arte, ciências humanas, teorias sociais, ética e moral) cuja principal característica é sua visão cética radical em relação às interpretações da realidade, que aniquila valores e convicções. É a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de finalidade e de resposta ao “por que”. Os valores tradicionais depreciam-se e os “princípios e critérios absolutos dissolvem-se”. “Tudo é sacudido, posto radicalmente em discussão. A superfície, antes congelada, das verdades e dos valores tradicionais está despedaçada e torna-se difícil prosseguir no caminho, avistar um ancoradouro”.
O Niilismo como escola filosófica exalta radicalmente a concepção materialista e positivista. Ela retira do âmbito do Estado, da Religião e da Família todo poder, a capacidade de reger os passos do Homem. Esta linha filosófica influiu nas mais abalizadas áreas do conhecimento humano, da literatura e da arte às ciências humanas e sociais, passando pelas esferas da ética e da moral.
Seus seguidores em um determinado período no caso desta geração do início do Sec.XXI consciente ou inconscientemente assimilaram a significação da existência humana, inexiste. Não há forma alguma de se responder às questões levantadas pelo Homem. A geração do ano Sec.XXI desprezam convenções, verdades absolutas, normas e preceitos morais. A própria expressão Niilismo já denota seus propósitos, pois vem do latim nihil, ‘nada’. Até mesmo os princípios estéticos são repudiados por eles.
Sec.XXI tem seu aspecto positivo ao resgatar o poder humano de escolher e de assumir suas próprias responsabilidades, livre de toda opressão estatal ou religiosa; mas sua face negativa beira a destruição pura dos iconoclastas adeptos da doutrina que rejeita a devoção às imagens religiosas, mas assume hoje uma significação mais ampla, referindo-se a qualquer um que ousa romper com verdades absolutas ou tradições arraigadas.
Entre tantas bandas e seus fãs seguidores stoner doom e suas variantes com qualidade ou não, ele celebrizou em um cenário que marcou o Inicio do XXI, e vai construindo subliminarmente o comportamento social do terceiro milênio… (literatura, arte, ciências humanas, teorias sociais, ética e moral). A musica como uma locomotiva droner figura como chefe de qualquer manifestação que sempre será de jovens, a música ligada pelo plug das novas mídias o mundo tem sua necessidade de subverter a ordem …. Assim como a necessidade de renovação…. Sem saber qual o lado certo. Provavelmente nunca se definira…?! No ciclo de gerações será o eterno círculo vicioso. Jovem hoje,… Velhos amanhã… Jovens hoje,… Velhos amanhã… Jovens hoje,… Velhos amanhã…
Niilismo a palavra em si foi utilizada primeiramente em 1799, pelo filósofo alemão Friedrich Heinrich Jacobi, embora o movimento niilista tenha nascido no século XIX, na Rússia governada pelos czares. Posteriormente o escritor russo Ivan Turgueniev recorreu a este conceito para revelar que só é real o que é percebido pelos sentidos humanos, o restante simplesmente não existe, seja poder ou convenção.
Seu aspecto positivo resgata o poder humano de escolher e de assumir suas próprias responsabilidades, livre de toda opressão estatal ou religiosa; mas sua face negativa beira a destruição pura dos iconoclastas – adeptos da doutrina que rejeita a devoção às imagens religiosas, mas assume hoje uma significação mais ampla, referindo-se a qualquer um que ousa romper com verdades absolutas ou tradições arraigadas.
O niilismo praticado pelos russos era de natureza mais religiosa, pois rejeitava a Divindade, a essência espiritual, a existência da alma, ideais, preceitos e princípios absolutos. Eles se recusavam a aceitar um mundo que era povoado pelo mal, pela riqueza, por tudo que representasse as esferas da arte, da metafísica e da religião.
Todos os esforços deveriam se voltar para a luta dos trabalhadores contra a opressão, as ilusões supersticiosas e as ideias preconcebidas. A civilização ocidental costumava confundir todos os grupos revolucionários russos com a filosofia niilista, mas a maior parte deles não seguia exatamente esta doutrina.
Nietzsche também nutriu sua própria concepção niilista. Para ele este movimento tinha implicações bem mais vastas e penetrantes. Ele o concebe como uma linha filosófica entretecida no mundo ocidental, mas que remonta a séculos passados, embora aspire transformar o futuro.
Seu núcleo ideológico central está focado, segundo o filósofo, na morte da Divindade Cristã e nos resultados desta extinção. Deus, aqui, deve ser compreendido não apenas como a imagem de Jesus, mas especialmente como o universo transcendental, os valores morais, as ideias, regras, preceitos que dão sustentação a esta esfera situada além da matéria.
Stoner doom e niilismo, assim, não apenas demole valores já ratificados pela Humanidade, mas visa igualmente suprir esta ausência com a gestação de outros princípios. O niilismo assim como stoner doom e suas variantes seria, então, a fase de transição entre um mundo que se despede e outro que se insinua na aurora, constituído, este sim, semelhante à Humanidade.