
História
A dissolução da Almendra rendeu três novas roupas, sendo uma delas a Color Humano. Este power trio era um grupo de rock sólido, que lançaria em 1972 seu primeiro álbum, Color Humano, seguindo a etiqueta do rock argentino de batizar o primeiro lançamento de estúdio com o nome da banda.
O disco é um daqueles trabalhos inusitados que não trazem um hit, mas onde o conjunto de faixas como um todo se torna uma audição completamente agradável, uma mistura de rock acústico com outras de ponta um pouco mais pesadas. David Lebón sairia e seria substituído por Oscar Moro.
Essa mudança mudaria o som do grupo. Entre março e junho de 1973, Color Humano gravou canções suficientes para um álbum duplo. Devido a decisões de negócios, o álbum foi lançado como dois LPs separados pelo recém-criado selo Talent. O novo conjunto de canções era mais rico e elaborado, abrangendo diferentes ritmos e estilos.

Os discos Color Humano II e Color Humano III venderiam bem, e contaram com a participação especial de Raul Porchetto em várias faixas, inclusive como cantor. No entanto, a banda não fez muitas apresentações ao vivo, o que começaria a corroer seus seguidores populares.
Performance de Color Humano no B.A. O Rock Festival seria apresentado no filme-documentário sobre o rock argentino “Rock hasta que se ponga el sol” (“Rock até o sol se pôr”). A banda se desfaria em 1974, com integrantes passando para grupos como Polifemo e La Máquina de Hacer Pájaros. Eles comemorariam uma reunião de 20 anos em 1995.
1 Sangre Del Sol 00:00 2 La Tierra Del Gitano 04:42 3 Pascual Tal Cual 08:38 4 Humanoides 14:17 5 Va A Salir Un Lugar 18:54 6 Un Blues Para Adelina 34:42